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Série Países: Grécia

Por João Pinheiro
Esse é o primeiro grande destaque da nossa Série Países: a Grécia. O pais europeu, localizado na Península Balcânica, é um dos mais conhecidos, apreciados e visitados de todo o planeta. Com uma história iniciada aproximadamente mil anos antes de Cristo, tem uma das civilizações mais influentes na cultura Ocidental antiga e contemporânea. Veja mais então!


Conheça um pouco...

Grécia (em grego: Ελλάδα, transliterado Elláda), oficialmente República Helênica, é um país europeu localizado na parte meridional dos Bálcãs e confina a norte com a República da Macedônia, com a Bulgária, e com a Albânia, a leste com a Turquia, quer em fronteira terrestre, quer com fronteira marítima no mar Egeu, a sul com o mar Mediterrâneo e a oeste com o mar Jônico, pelo qual tem ligação com a Itália.
Localizada no sudeste da Europa, junto de Ásia e África, a Grécia é o berço de nascimento da democracia, da filosofia ocidental, dos Jogos Olímpicos, da Literatura ocidental e da historiografia, bem como da ciência política, e dos mais importantes princípios matemáticos, e também o berço de nascimento do teatro ocidental, incluindo os gêneros do drama, tragédia e o da comédia.
A Grécia é um país desenvolvido com graves problemas de ordem econômica. É membro da União Europeia desde 1981, membro da União Econômica e Monetária da União Europeia desde 2001, OTAN desde 1952, OCDE desde 1961, UEO desde 1995, membro fundador da Organização de Cooperação Econômica do Mar Negro e membro da AEE desde 2005. Atenas é a capital; outras importantes cidades do país são Salónica, Pátras, Iráclio, Lárissa, Vólos, Ioannina, Cavala e Rhodes.

Grécia Antiga


Os gregos antigos foram um povo tremendamente inovador em muitos aspectos, dos quais podem se destacar a Filosofia; o esporte; o vestuário e a perfumaria; as Artes; a Política; e a Democracia, principalmente.

Grécia Antiga é o termo geralmente usado para descrever o mundo grego e áreas próximas (tais como Chipre, Anatólia, sul da Itália, da França e costa do mar Egeu, além de assentamentos gregos no litoral de outros países, como o Egito).

Tradicionalmente, a Grécia Antiga abrange desde 1100 a.C. (período posterior à invasão dórica) até à dominação romana em 146 a.C., contudo deve-se lembrar que a história da Grécia inicia-se desde o período paleolítico, perpassando a Idade do Bronze com as civilizações cicládica (3000-2000 a.C.), minoica (3000-1400 a.C.) e micênica (1600-1200 a.C.); alguns autores utilizam de outro período, o período pré-homérico (2000-1200 a.C.), para incorporar mais um trecho histórico a Grécia Antiga.

Os antigos gregos autodenominavam-se helenos, e a seu país chamavam Hélade, nunca tendo chamado a si mesmos de gregos nem à sua civilização Grécia, pois ambas essas palavras são latinas, tendo sido-lhes atribuídas pelos romanos. O país homônimo hoje existente descende desta, embora, como já dito acima, o termo Grécia Antiga abrange demais locais.

A cultura grega clássica, especialmente a filosofia, teve uma influência poderosa sobre o Império Romano, que espalhou a sua versão dessa cultura para muitas partes da região do Mediterrâneo e da Europa, razão pela qual a Grécia Clássica é geralmente considerada a cultura seminal da cultura ocidental moderna.

A Filosofia na Grécia


A história filosófica teve início a mais de dois mil e quinhentos anos. Foi na Grécia Antiga que esta ciência nasceu e ganhou suas primeiras dimensões.

Apesar de conviverem em cidades-nações diferentes e adversárias entre si, os gregos conseguiram dar origem a uma comunidade única em relação à língua, religião e cultura que impulsionou o grande salto da ciência na Idade Antiga.

A extraordinária capacidade intelectual grega foi a causadora do extraordinário progresso das diversas áreas do conhecimento, as artes, a literatura, a música e a própria filosofia.

A Filosofia se esforça por conhecer de forma clara e racional a natureza, o ser humano e o universo que nos rodeia e a metamorfose que nelas acontecem.

A filosofia grega pode ser dividida em três etapas: período pré-socrático, socrático e helenístico.

No período pré-socrático, a Filosofia foi empregada para elucidar a procedência do mundo e das coisas a sua volta, foi representado pela physis (natureza) que procurava compreender através da razão a origem e as mudanças que acometeram a natureza e o ser humano ao longo do tempo; destacou-se nesta fase o filósofo Tales de Mileto.

Já o período socrático apontou para uma modificação a respeito do elemento de pesquisa da filosofia, que sai da metafísica e caminha em direção ao homem em si.

Este período destacou-se pelo surgimento da democracia que concedeu o direito de paridade a todas as pessoas que vivessem nas polis — hoje cidades — concedendo-lhes inclusive a faculdade legal de tomar parte no governo e se necessário sugerir alguma mudança na educação grega já que as pessoas tinham precisão de saber falar e persuadiras demais.

O período helenístico surgiu após o declínio político das polis e o surgimento de um conjunto de disciplinas que, além de trabalhar com a natureza e o estudo das leis do raciocínio, procuravam também dar ênfase a felicidade e a ensinar as pessoas a encontrarem a maneira correta de direcionarem a própria vida.

Nestes períodos ocorreram vários atos por parte de alguns filósofos que mereceram grande destaque, tais como: a criação da filosofia humanista por Sócrates, a fundação da Academia de Atenas por Platão e a doutrinação da lógica e de muitos outros conhecimentos como a metafísica, a moral e a política por Aristóteles.

A mitologia grega


É um conjunto de mitos, entidades divinas ou fantásticas e lendas. Tem suas principais fontes na Teogonia, de Hesíodo, na Ilíada e na Odisseia, de Homero, escritas no séc. VIII a.C.

A mais completa e importante fonte de mitos sobre a origem e a história dos deuses é a Teogonia. As histórias de grandes feitos, heróis, grandes combates etc., são narrativas descritas por Homero, a exemplo da Guerra de Troia.

Há uma divisão na categoria de deuses: deuses mais poderosos e deuses do Olimpo, este por sua vez se divide em várias classes. Dentre as classes dos deuses, está a classe A superior, encabeçada por Zeus (governante de todos os deuses).

Numa classe inferior está Hades (irmão de Zeus e deus dos infernos). Mas os heróis, seres mortais em sua maioria, têm tanta importância quanto os deuses na mitologia grega, um dos mais conhecidos é Hércules (em grego Héracles).

Tais mitos tão antigos hoje geram diversão e conhecimento, através de filmes onde são narradas as lendas, os mitos, os feitos dos grandes heróis, etc.

Minotauro e a Ilha de Creta


O Minotauro (touro de Minos) é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror. De acordo com o mito, a criatura habitava um labirinto na Ilha de Creta que era governada pelo rei Minos.

Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares, Poseidon. O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.

Muito bravo com a atitude do rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.

Após vencer e dominar, numa guerra, os atenienses, que haviam matado Androceu (filho de Minos), o rei de Creta ordenou que fossem enviados todo ano sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.

Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir à Creta matar o Minotauro. Ao chegar na ilha, Ariadne (outra filha do rei Minos) apaixona-se pelo herói grego e resolve ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto. Tomando todo cuidado, o herói escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. Usou uma espada mágica, que havia ganhado de presente de Ariadne, colocando fim aquela terrível criatura. O herói ajudou a salvar outros atenienses que ainda estavam vivos dentro do labirinto. Saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.

O mito do Minotauro foi um dos mais contados na época da Grécia Antiga. Passou de geração em geração, principalmente de forma oral. Pais contavam para os filhos, filhos para os netos e assim por diante. Era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia aconteceu àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.

Governo do povo


A palavra democracia tem sua origem na Grécia Antiga (Demo — povo — e Kracia — governo). Este sistema de governo foi desenvolvido em Atenas (uma das principais cidades da Grécia Antiga). Embora tenha sido o berço da democracia, nem todos podiam participar nesta cidade. Mulheres, estrangeiros, escravos e crianças não participavam das decisões políticas da cidade. Portanto, esta forma antiga de democracia era bem limitada.

Atenas, a mais próspera das cidades-Estados da Grécia Ocidental, no decorrer do século IV a.C., estava sendo governada por um regime tirânico. Em 560 a.C., Pisístrato — líder popular — havia tomado o poder por meio de um astucioso estratagema, tornando-se o homem-forte da pólis. Apesar da ilegalidade da sua ascensão, isso não o impediu de fazer uma administração que muito impulsionou a prosperidade e o bem-estar da capital da Ática. Seus filhos, Hípias e Hiparco, que o sucederam em 527 a. C., não tiveram o talento paterno para manter a fidelidade dos cidadãos. Em 514 a.C., Hiparco foi morto por dois jovens, Armódio e Aristógiton, que passaram a ser venerados como os tiranicidas.
Sentindo a perda do prestígio do regime, Hípias fugiu de Atenas, refugiando-se num protetorado persa. A queda da tirania abriu caminho para que os dois partidos tradicionais da cidade, o dos ricos, chefiado por Iságoras, e o dos populares, liderado por Clístenes, passassem a disputar o controle de Atenas. Iságoras, apoiado pelo rei espartano Cleômenes, conseguiu desterrar Clístenes.
Mas o povo se sublevou e conseguiu trazer o líder de volta, dando-lhe plenos poderes para elaborar uma nova constituição. A tirania havia perseguido os partidários da aristocracia, enfraquecendo a nobreza urbana, criando-se assim as condições para a implantação de um regime novo. A monarquia, por sua vez, já fora abolida há muitos séculos e o título de rei (basileus) era mantido apenas por tradição. O regime oligárquico, por seu lado, também sucumbira à tirania de Pisístrato. Abriam-se as portas, depois da expulsão do descendente do tirano, para uma experiência inédita: o regime governado diretamente pelo povo, a democracia.

Atualmente a democracia é exercida, na maioria dos países, de forma mais participativa. É uma forma de governo do povo e para o povo.

Existem várias formas de democracia na atualidade, porém as mais comuns são: direta e indireta.

Na democracia direta, o povo, através de plebiscito, referendo ou outras formas de consultas populares, pode decidir diretamente sobre assuntos políticos ou administrativos de sua cidade, estado ou país. Não existem intermediários (deputados, senadores, vereadores). Esta forma não é muito comum na atualidade.

Na democracia indireta, o povo também participa, porém através do voto, elegendo seus representantes (deputados, senadores, vereadores) que tomam decisões em novo daqueles que os elegeram. Esta forma também é conhecida como democracia representativa.

Nosso país segue o sistema de democracia representativa. Existe a obrigatoriedade do voto, diferente do que ocorre em países como os Estados Unidos, onde o voto é facultativo (vota quem quer). Porém, no Brasil o voto é obrigatório para os cidadãos que estão na faixa etária entre 18 e 65 anos. Com 16 ou 17 anos, o jovem já pode votar, porém nesta faixa etária o voto é facultativo, assim como para os idosos que possuem mais de 65 anos.

No Brasil elegemos nossos representantes e governantes. É o povo quem escolhe os integrantes do poder legislativo (aqueles que fazem as leis e votam nelas – deputados, senadores e vereadores) e do executivo (administram e governam – prefeitos, governadores e presidente da república).
>>> BÔNUS > Dia 25 de outubro comemora-se o Dia da Democracia

 Grécia Romana


A Grécia foi fundamental como província oriental do Império Romano, principalmente por sua influência na cultura romana, que passou a ser conhecida como cultura Greco-Romana. A língua grega serviu como língua franca no Leste e na Itália, e muitos intelectuais gregos, como Galeno, iriam realizar a maior parte do seu trabalho em Roma. A ambição romana pela região grega estava relacionada com sua admiração pela cultura, literatura e arte, o que levou a um processo de aculturação.

O mais interessante é o fato de que a cultura helenística, mesmo tendo sido preservada sob o domínio do Império Romano, foi se modificando e desenvolvendo, tornando-se mais rica. O legado que acreditamos ser grego na Renascença cultural da Europa, na verdade é da civilização da Roma Antiga, pois deriva dessa mescla da cultura helenística original e seu desenvolvimento no período romano.

Os imperadores romanos mantiveram uma admiração por coisas gregas. O Imperador Nero visitou a Grécia em 66 d.C. e se apresentou nos Jogos Olímpicos antigos, apesar das regras contra a participação de não gregos. Naturalmente, ele foi homenageado com uma vitória em cada concurso, e em 67 d.C. ele proclamou a liberdade dos gregos nos Jogos Ístmicos em Corinto. Adriano foi um dos imperadores que mais propagou o helenismo, tendo construído seu Arco de Adriano na Grécia.

A cultura romana foi muito influenciada pelos gregos; como mostra a famosa frase de Horácio: “Graecia capta ferum victorem cepit et artes / Intulit agresti Latio” (“A Grécia dominada superou o seu feroz vencedor e introduziu no agreste Lácio as artes”). Os épicos de Homero inspiraram a Eneida de Virgílio e autores como Sêneca, o Jovem, que escreveu peças de teatro a partir do modelo grego. Na República, nobres tradicionalistas como Catão, que consideravam os gregos degenerados e mesquinhos, foram os principais adversários políticos de heróis romanos como Cipião Africano, que tendiam a estudar filosofia e resguardar a cultura grega e a ciência como um exemplo a ser seguido.

Dias de hoje


A Grécia é uma república parlamentar. O chefe de Estado nominal é o presidente da república, que é eleito pelo parlamento para um mandato de cinco anos. A atual constituição foi elaborada e aprovada pelo Quinto Parlamento Revisionista dos Helenos e entrou em vigor em 1975 após a queda da junta militar de 1967-1974. Ela foi revisada por duas vezes desde que entrou em vigor, em 1986 e em 2001. A Constituição, que consiste em 120 artigos, prevê a separação dos poderes em executivo, legislativo e judiciário, e concede extensa garantias específicas (reforçado em 2001), das liberdades civis e direitos sociais. O sufrágio feminino foi garantido com uma emenda constitucional de 1952.

Segundo a Constituição, o poder executivo é exercido pelo presidente da república e pelo governo. A partir de emenda à Constituição de 1986, as funções do presidente foram reduzidas de forma significativa, e agora elas são, em grande parte, cerimoniais; a maior parte do poder político, portanto, está nas mãos do primeiro-ministro. A posição do primeiro-ministro, chefe de governo da Grécia, pertencente ao atual líder do partido político que possa obter um voto de confiança do Parlamento. O presidente da república nomeia formalmente o primeiro-ministro e, na sua recomendação, nomeia e exonera os restantes membros do Conselho de Ministros.

O poder legislativo é exercido pelos 300 membros eletivos do parlamento unicameral. As leis aprovadas pelo parlamento são promulgadas pelo presidente da república. As eleições parlamentares são realizadas a cada quatro anos, mas o presidente da república é obrigado a dissolver o parlamento sobre a proposta anterior do Conselho de Ministros, tendo em vista lidar com um assunto nacional de excepcional importância. O presidente é também obrigado a dissolver o parlamento no início, se a oposição conseguir aprovar uma moção de censura.

O poder judiciário é independente do poder executivo e do legislativo e compreende três Tribunais Supremos: o Tribunal de Cassação (Άρειος Πάγος), o Conselho de Estado (Συμβούλιο της Επικρατείας) e o Tribunal de Contas (Ελεγκτικό Συνέδριο). O sistema judiciário é composto também por tribunais civis, que julgam processos cíveis e penais e os tribunais administrativos, que julgam os litígios entre os cidadãos e as autoridades gregas administrativas.

Uma porcentagem importante do PIB, Produto Interno Bruto, da Grécia vem do turismo. De acordo com estatísticas do Eurostat, a Grécia recebeu mais de 19,5 milhões de turistas em 2009, o que significa um aumento em relação aos 17,7 milhões de turistas que visitaram o país em 2007. A grande maioria dos visitantes na Grécia em 2007 vieram do continente europeu, alcançando 12,7 milhões de turistas, enquanto a maioria dos visitantes vindos de uma única nacionalidade foram os do Reino Unido (2,6 milhões), seguidos de perto por aqueles da Alemanha (2,3 milhões). Em 2010, a periferia mais visitada da Grécia foi a da Macedônia Central, com 18% do fluxo turístico do país total (atingindo 3,6 milhões de turistas), seguido da Ática, com 2,6 milhões e do Peloponeso, com 1,8 milhões. O Norte da Grécia é a região geográfica mais visitada do país, com 6,5 milhões de turistas, enquanto a Grécia Central é a segunda, com 6,3 milhões.

Em 2010, a Lonely Planet considerou Salônica, a segunda maior cidade do país, como a quinta melhor cidade do mundo para festas, comparável a outras cidades como Dubai e Montreal. Em 2011, Santorini foi votada como "melhor ilha do mundo" na Travel + Leisure. A ilha vizinha de Mykonosficou em quinto lugar na categoria europeia.

Viaje para a Grécia!


Um roteiro com os destaques da Grécia pode ser combinado com um pulo até a Turquia ou mesclando bem destinos de continente e insulares. Fora os programas fechados dos cruzeiros, o viajante independente pode fazer um circuito com quatro noites em Atenas, uma em Olímpia e duas ou três na região de Meteora. Daí, siga para Delfos (de passagem por Tebas) e uma semana nas ilhas, incluindo Delos, Mykonos e Santorini. Na "perna" das ilhas, você pode optar por mini-cruzeiros de três a oito noites, passando inclusive pelo litoral turco, com paradas em Éfeso e Kusadasi.

O clima da Grécia varia de acordo com a situação geográfica, ou seja, tudo depende de estar numa região montanhosa ou não, no continente ou nas ilhas -- e no caso das ilhas, a localização também conta. Mas, no geral, o inverno é ameno e o verão, quente e seco, com temperaturas altas -- em Atenas, elas podem ultrapassar os 40 graus facilmente. O frio do inverno castiga mais montanhosas ou as mais afastadas do mar. Aliás, a neve é comum nas montanhas mais altas, onde há inclusive pistas de esqui. Os meses de julho e agosto reúnem legiões de turistas vindo do mundo inteiro em busca de sol, calor e badalação nas ilhas.

Esse movimento provoca um aumento generalizado nos preços de hospedagem, transporte e alimentação. A vantagem é que os transportes aéreos e marítimo aumentam a frequência, mas fica mais difícil encontrar acomodação, já que os estabelecimentos lotam. Para quem gosta de praias sem multidão, o melhor período é de abril a junho e nos meses de setembro e outubro. Para conferir a programação cultural e os festivais, consulte o site www.greekfestival.gr.

Dados rápidos

>>> ÁREA: 131.957 km²
>>> CAPITAL: Atenas
>>> POPULAÇÃO ABSOLUTA: 11,30 milhões (estimativa 2010)
>>> POPULAÇÃO RELATIVA: 86 hab./km2
>>> TAXA DE ANALFABETISMO: 2,9% (censo de 2007).
>>> NOME OFICIAL: República Helênica (Hellenike Demokratía).
>>> NACIONALIDADE: grega
>>> DATA NACIONAL: 25 de março (Independência).
>>> LOCALIZAÇÃO: sudeste da Europa
>>> FUSO HORÁRIO: +2h UTC (+5h em relação à Brasília)
>>> CLIMA: mediterrâneo
>>> PRINCIPAIS CIDADES: Atenas, Salônica, Pireu, Patras, Héraclion.
>>> POPULAÇÃO: gregos 98%, outros 2% (censo de 1996).
>>> IDIOMA: grego (oficial)
>>> RELIGIÃO: cristianismo (92,9%) , outras (4,7%), sem religião e ateísmo (2,4%).
>>> MOEDA: Euro
>>> IDH: 0,861 (Pnud 2011) — muito elevado
>>> PIB: US$ 318,1 bilhões (estimativa 2010)

>>> POR QUE A Série Países?
A Série Países, do Curioso e Cia., tem um básico motivo: abrir os nossos horizontes. Estamos tão acostumados com a rotina brasileira, com o nosso estilo de vida, com o modo de agirmos e vivermos em sociedade. Então por que não conhecer outros países e culturas totalmente diferentes? Essa é a proposta do Curioso e Cia.
Fonte: Wikipédia; Brasil Escola; InfoEscola; Sua Pesquisa; Terra Educação; Viaje Aqui; Geo-Grécia; Cabro Bueno
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